segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma completa estranha

As vezes fico imaginando se há uma dimensão onde exista uma eu que passa por coisas que eu poderia ter vivido, porem não vivi. Na vida, todos os dias para ser mais especifica, sempre nos são dadas múltiplas opções do que fazer de nossas vidas. E eu estou sempre escolhendo a opção que acredito ser a melhor para mim. Mas, nesta outra dimensão da qual estou falando, eu poderia ter adotado qualquer outra opção diferente da qual escolhi na realidade, o que faria de mim uma pessoa completamente diferente do sou. Não somente eu, mas tudo ao meu redor seria diferente aos meus olhos: minhas amizades, minha família, minha casa, etc...


Nesta outra dimensão eu poderia ainda estar em minha antiga casa, em meu grande quarto lilás, com armários do chão até o teto, que ocupavam uma parede inteira, um armário que nunca cheguei a lotar. Eu ainda poderia contar com a presença de meu avô paterno em meus aniversários ou, pelo menos, no de 15 anos, que eu PODERIA ter feito uma festa. Nesta festa, eu poderia ter tido minha primeira valsa com meu pai, que ainda estaria casado com a minha mãe por não ter enlouquecido com a morte do meu avô e com a falência da empresa (que, nesta dimensão, talvez nunca tivesse existido). Aos domingos, ainda estaría com a familia toda reunida diante do nosso home theater assistindo ao filme Spirit, tomando sorvete e sentados juntos, quase abraçados, no sofá da sala.

Poderíamos, também, estar em nosso apartamento na praia, revivendo os tantos momentos maravilhosos que vivemos la. Viagens inesperadas até la no meio da semana, sucos de morango batido com leite acompanhado por porções de fritas no quiosque da praia, idas a ferinha e caminhadas pelo calçadão durante a noite. Depois, ficar até de madrugada na varanda observando o mar, la era onde eu tinha minhas única noites de insônia tranqüilas, onde eu conseguia pensar com clareza a respeito de tudo e onde eu tinha a tola idéia de que as coisas iam continuar como estavam para sempre.

Acredito que, com tantas possibilidades do que poderiam ter me acontecido, nesta outra dimensão eu, talvez, já estivesse morta. Mesmo tendo uma vida curta, esta teria sido uma vida sem medos (muitas vezes, deixei de fazer muitas coisas que gostaria de ter feito por culpa do medo), uma vida muito mais emocionante e que eu jamais conseguirei viver devido à atual sensatez que possuo. Fico tentando imaginar como eu seria física e emocionalmente, tento imaginar quais seriam as minhas atitudes perante as coisas, tento imaginar como seriam minhas relações com as pessoas que me cercam. São tantas as coisas que fico tentando imaginar, cada uma me confunde mais que a outra me deixando sem qualquer certeza de nada. A única certeza que tenho, é de que esta vida não seria a minha e a desconhecida que a viveria não seria eu, mas sim, uma completa estranha.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

   Toda vez que visito a página do meu blog na internet (que no caso é esta) eu sempre faço questão de me fazer sempre a mesma pergunta: porque eu tenho um blog ? As vezes alguns amigos vem comentar para mim "nossa cacau, eu li o seu blog INTEIRINHO, moh legal ele", nessas horas eu não sei se eu me sinto lisonjeada ou se começo sentir vergonha de mim mesma. Porque, analisando todos os outros textos que escrevi eu não os acho legais a ponto de despertar o interesse de alguem por eles, sem falar que, não só com textos mas como fotos antigas tambem, costumamos nos envergonhar do que eramos e faziamos antes. Comecei a reparar isso nesses dias quando um amigo meu pedio para ver uma foto minha de 2 anos atrás e, quando vi a foto, imediatamente conclui que ele nao ia ver, mas ele insistio de tal modo que tive que mostrar e eu me arrependo de ter feito isso. Digamos que eu era bem ... diferente do que eu sou hoje, foi exatamente assim que meu amigo enfatizou a diferença entre a eu de dois anos atrás para a eu de agora.
    Enfim, acredito que já escrevi muitas coisas aqui e que muitas delas são bem idiotas, mas elas passaram a ser idiotas pra mim agora porque antes pra mim não deveriam ser, se não eu não as teria escrito. Isso só mostra como, em pouco tempo, eu mudei minha maneira de ver as coisas ao meu redor, como eu e todos mudam. Um dos textos que eu acho bem engraçado e ao mesmo tempo meio estupido é o do boi, o que a pessoa que lê aquele texto deve pensar de mim ? O que eu vou pensar de mim ? Como, por exemplo, estou escrevendo agora isso aqui, mas o que vou achar disso daqui a 5 meses ? Será que vou me passar por idiota novamente ? O mais desesperador é pensar que eu estou refletindo a respeito disso na base de textos que escrevo em um blog que quase ninguem sabe que eu tenho, mas e na vida real onde a maioria das coisas que eu escrevo aqui foram baseadas ? Esses textos podem ser apagados mas e as coisas que fazemos em nossa vida e depois no arrependemos ? Isso não da pra apagar. Sempre vai ter alguem ou algo que ira nos fazer relembrar de micos que pagamos e burradas que fizemos, das coisas que mais nos incomodam.
     É estranho pensar em como esse ciclo é vicioso, é algo que ira nos perseguir pelo resto de nossas vidas. Mas pensando nas vantagens, todos os momentos que nos lembramos e que nos causam arrependimentos são somente provas de que vivemos, de que não passamos despercebidos por esta vida, é prova de que somos humanos e imperfeitos. É a prova de que sempre vamos ter uma nova oportunidade de melhorar, é a prova de que tudo muda e é a certeza de que ha uma vida pulsando em nós, que supre nosso corpo e nos da a chance de viver experiências inesqueciveis.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Medo de crescer.

    Em nosso computador, sempre há aquela pasta em que colocamos nossas fotos mais antigas, aquelas de nossa infância, da formatura e de outros momentos especiais. E é sempre em momentos de grandes mudanças que nós, por algum motivo que eu não sei dizer, acessamos esta pasta.
    Este sabado, 14 de agosto, estarei fazendo meus 16 anos. Não sei se vocês algum dia chegaram a sentir isso mas... eu estou com medo. Simplesmente, após ver as minhas fotos antigas, queria que o tempo não tivesse passado tão rápido, que momentos tão especiais não tivessem sido tão mal aproveitados, que viagens não tivessem durado tão pouco tempo, que algumas piadas não perdessem a graça tão cedo e que os momentos mais emocionantes nunca  fossem esquecidos. Parece que, nos ultimos dias, algo ligou dentro de mim repentinamente, algo que me fez ver a vida e, cada dia nela presente, com outros olhos, algo que me fez querer concertar antigos erros e me tornar uma pessoa melhor. Algo que me fez querer aproveitar cada segundo da minha vida de um jeito novo, ou seja, de um jeito que fassa com que todos sejam perfeitos e especiais.
   O meu medo, como citei anteriormente, é o medo de crescer. Crescer e um dia chegar a ver novamente essa mesma pasta de fotos antigas que, levam junto com elas, muitas lembranças. Meu medo, é encontrar nessas fotos rostos de pessoas que nunca mais vou chegar a ver, de me arrepender por não ter feito coisas tão simples que provocariam grandes mudanças e que nunca irei chegar a saber quais seriam. Medo de me desesperar por ver que aquele tempo que antes era tão bom, esta terminado e nunca mais terei a chance de vive-lo novamente, medo de cometer um erro e não poder voltar atrás, medo de não ter experimentado coisas diferentes, simplesmente, medo por um dia chegar a pensar que não aproveitei a minha vida e que eu só gastei meu tempo me preocupando com coisas sem importância.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

XXXIV Encontro de jovens.

   Sabe aquela viagem que você fica torcendo por durante muito tempo pra que ela chegue logo ? Pois é, no final de semana passado, eu fiz uma viagem que eu estava rezando para chegar logo. Esse ano, eu comecei a fazer parte de um grupo de jovens de um centro e, todo ano, eles fazem um encontro entre todos os jovens de todos os cursos desse centro.
   Eu não sabia exatamente o que esperar dessa viagem, ou o que eu esperava era algo que não pode ser comparado com o que aconteceu. Alem de muitos e grandes novo amigos que eu fiz, passei por coisas que serão memoráveis e que eu irei levar comigo para o resto da vida. A viagem aconteceu em uma fazenda em Itapecerica da Serra, um lugar que mais parece o fim do mundo, perfeito para se refletir sobre si mesmo sem precisar se preocupar com interferencia de praticamente nenhum aparelho eltrônico (celulares não tinham nem um risquinho de sinal lá) somente das cameras que estavam quase atirando seus flashes automaticamente em nossos rostos temendo perder algum momento especial. Os quartos em que ficamos eram bem sinistros, tinham várias beliches uma, praticamente, colada na outra (o que dificultava a entrada de luz no quarto) e até o banheiro, que era grande, passou a ser pequeno para o tanto de mulher que queria se olhar no espelho (que era minusculo). (Na primeira foto, é o vitor (nosso fotógrafo oficial e profissional, crédito das fotos a ele), a do meio sou eu e a do meu lado a laila).
   No primeiro dia, fizemos várias atividades reflexivas, entre elas, tinhamos que fazer um blog com papel, o que ja me fez pensar automaticamente: eu preciso escrever cada momento que estou passando aqui no meu blog. Além desta, fizemos atividades no planeta do amor (onde escrevi uma carta para minha mãe), no planeta do orgulho (onde fui condecorada pela minha participação através de comentários inteligentes durante as aulas), da humildade, da cooperação e da paz e, depois de tudo isso e de eu quase ser socada para tomar banho, tivemos a hora da fogueira, onde cantei uma música que escrevi para uma das minhas melhores amigas (Sabrina) que faleceu no começo desse ano. (Na segunda foto, o meu "blog").
  No dia seguinte eu, e todas as meninas, tivemos a surpresa de acordar com uma serenata feita pelos meninos na frente do dormitório em que estavamos, só que... a serenata não foi muito bem correspondida, as meninas resmungavam "aff, porque esses infelizes não vão durmi ao invés de fica enxenndo o saco" e tambem tive a surpresa de ver que muitas pessoas deixaram recados no meu "blog", e três deles foram de um mesmo orientador que até deixou um recado assim : "cacau, adivinha quem passou aqui de novo hehehehehe". Tambem cantamos muitas músicas, andamos de pedalinho (bom, eu não, mas meus amigos sim, eu fiquei com medo de virar o pedalinho suhausha :) ) e depois... a despedida. Eu queria que aqueles dois dias não tivessem cabado tão rapido e que a despedida não fosse tão breve.
   Idependente disso, foi uma ótima experiência para mim, sinto que lá, recuperei uma parte de mim que achei que tinha perdido conforme eu ia seguindo a minha vida, fortaleci laços de amizade e criei novos, paguei vários micos e dei muitas risadas, vivi coisas que minha rotina não poderiam me fornecer e ainda fui convidada para uma festa de 15 aninhos (parabêns adiantado Laila \o/ ). Depois de tudo isso fico feliz em dizer que os momentos que lá passei e as memórias que consegui com eles, são algo que ninguem vai poder tirar de mim :).
Na foto, eu e parte da galera que foi no encontro.

sábado, 15 de maio de 2010

Desumanizado.

Hoje, dia 15 de maio, é aniversário do meu pai. Como filha dele, liguei pra desejar-lhe parabéns, a conversa foi mais ou menos assim:

Eu- Oi pai, parabéns!
Pai- Oi filha, parabéns para você também!
Eu- Como assim parabéns? É você que ta fazendo aniversário e não eu.
Pai- A, por você ter me ligado.
Eu- Ah... Ta... Quantos aninhos? 41?
Pai- Ah... Não sei...
Eu- Como assim não sabe? Eu sei que vou fazer 16 ano que vêm.

Enfim, a conversa continuou mais ou menos assim. Eu não sei se é por ele ser assim que ele me respondia essas coisas ou se os desafios que a vida lhe trouxe o “desumanizaram”. Talvez a palavra certa para aqueles mentalmente desequilibrados não seja loucura ou retardamento mental, mais sim desumanizado. Este é o ponto máximo que podemos atingir por sermos muito pressionados pela vida e por todos os seus obstáculos, como morte, perda e dor. É quando já não sabemos dizer quem somos o que queremos ou como nos sentimos e nem ao menos, a nossa idade. Passamos a não ouvir, somente escutar, passamos somente a ver, mas não enxergar. Passamos a não saber diferenciar as criações de nossa mente da realidade e passamos a criar dificuldades inexistentes e desnecessárias. É também quando passamos a não pensar, não refletir e a não viver, somente passar despercebidamente pela vida. As coisas ao nosso redor podem estar acontecendo rapidamente, mas nós não percebemos porque, para nós, tudo está andando mais lentamente, somente para a dor parecer uma tortura e não um mal necessário para reparar ou alertar nossos erros.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Traumas.

   Supostamente todos temos traumas. Muitas vezes é dificil saber da existência deles, somente quando passamos por uma situação semelhante a outra que já haviamos passado anteriormente e as imagens da situação anterior começam a ser progetadas em sua mente sem seu controle. Você começa a ranger os dentes, coçar a cabeça, mecher o corpo constantemente, passar as unhas pela pele devido a frustração, suas pernas começam a tremer e lágrimas imploram para cair de seus olhos.
  São vários os meus traumas...brigas, dinheiro, gordura e, o que esta acontecendo no momento, avô passando mal e sendo mandado para o hospital. A ultima vez que isso aconteceu, eu nunca mais cheguei a ver o meu avô paterno, hoje só o vejo quando vou para o cemitério de Jundiaí em uma pequena foto junto ao seu nome em uma pequena placa de seu túmulo. Pode parecer funebre para você, mas estas e as rápidas visitas aos albuns de familia são, realmente, as poucas vezes que chego a ver meu avô, aquele que hoje me trás tanta saudade.
    Estou falando de traumas porque, desde a madrugada de hoje, meu avô materno anda passando muito mal, não comeu o dia inteiro e, somente agora, foi para o hospital com meu padrinho. Agora estou aqui tentando fazer minha lição de biologia (que é pesquisar sobre várias doenças causadas por bactérias, como a cólera cuja os sintomas são bastante parecidos com o que meu avô têm) e pensando constantemente nas imagens de meus melhores momentos com ele e a saudade que eles iram me fazer sentir se acontecer algo com meu avô. Será que vou perder mais um amigo? Porque sempre temos que perder alguem que amamos e, muitas vezes, em momentos em que nós estamos finalmente nos recuperando de outras perdas, decepções e tristesas? Eu sei que estou sendo trágica em já pensar que irei perde-lo, mas fazer o que... este é o meu trauma, por isso, costumo a pensar sempre no pior ao invés de juntar os pequenos resquicios de esperança que restaram em meu coração.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Planejamentos e incertezas.

   Se tem uma coisa da qual estou me dando conta é que todos estamos correndo atrás de um sonho, todos estamos planejando algo, batalhando e dando nossas espectativas para o incerto. Hoje, planejo ser atriz, como meu pai planejou ser corredor de fórmula um, minha mãe planejou ser paisagista e meu avô jornalista. Mas... pelo que estou vendo, as coisas nunca acontecem como planejado, não é porque agora, acima de tudo, eu quero ser atriz porque é o que eu gosto e é o que me faz feliz que eu, realmente, serei isso, como tambem esses familiares que mencionei  hoje não são o que planejavam ser, agora eles são coisas completamente diferentes do que um dia chegaram a pensar. Sempre tem ago que entra no meio do caminho e atrpalha nossos planos e expectativas para o futuro, sempre o destino nos leva a passar por coisas antes inimagináveis. As vezes fico pensando, vai ser o fim de meus dias se eu não for o que eu realmente quero ? Será que, se eu não conseguir, vai ser por mero fracasso,falta de sorte, falta de talento ou porque eu não deveria ser o que planejei ? Quem sabe, aquilo que queremos agora, vai ser aquilo que nós menos vamos dar importancia no futuro ? Quem sabe, não era aquilo que iria nos levar pra o rumo certo de nossa vida ou o que queremos não é o que realmente precisamos.
   E ainda tem aquele medo de receber um não em resposta ou até mesmo fracassar, o fracasso tira a confiança de qualquer um para qualquer coisa.Temos tambem o : por onde começar ? Eu sou tão jovem e já estou pensando no meu futuro profissional ? Se agente parar bem para pensar, sempre estivemos perto do futuro, era so chegar a pensar em fazer algo. Eu realmente não sei por onde começar meu futuro, onde ir, com quem falar e nem se eu tenho talento para o que quero, mas vou tentar e, se for realmente ser atriz o que eu quero, eu vou seguir em frente, mesmo recebendo um não em resposta na maioria das vezes em que estiver tentando.  E se não der certo, tem outros sonhos que eu posso seguir, vai ver, atriz não é o que eu deva realmente ser, quem sabe eu tenho talento para outras coisas e só fracassando vou conseguir enxergar isso ? De uma coisa eu tenho certeza... o futuro é algo totalmente incerto.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Olha o boi !

  Tá, pode não ter sido somente eu a pagar esse mico, afinal ... todo mundo têm algum trauma de infância... nao têm?
  Era carnaval, estavamos todos na cidade da qual eu costumo falar tanto, Porto Ferreira. Lá, por mais que seja uma cidade pequena, e o centro da cidade pareça mais com a minha rua, lá consegue ser muito movimentado no carnaval por causa dos pequenos blocos que agitam toda a cidade. Um desses blocos foi esse que eu tinha ido com as minhas primas, com o namorado de uma delas (que agora é ex) e um amigo dele: o bloco do boi. Chama-se assim porque uma pessoa (que, geralmente, costuma estar bebada ou bem doida) fica embaixo de um boi de madeira e começa a ficar pulando e tentando acertar as pessoas. 

  Estavamos lá no meio da galera, eu era a mais animada, tava té dançando (olha que eu danço muito mal e me recuso a dançar, vai ver eu tava doida tambem, EU NAO BEBI ok?) e o resto do pessoal que tava comigo tava parado. Até que eu comecei a puxar eles pelo meio da povão, tava muito legal, minha prima falando que eu dançava engraçado, minha outra prima falando que queria que eu fosse na frente pra ela ficar de olho em mim e tudo mais. 
  Olha, só pra você não achar que eu sou ridicula e nem bebada, quando eu era pequena, a ultima vez que eu tinha ido no bloco do boi foi quando deu uma briga feia entre o bloco do boi e o bloco da vaca, eu so me lembro de um monte de cadeira voando e muita gente tinha saindo machucada, então... isso ficou meio que um trauma pra mim. Pois bem, eu tava lá dançando quando, derrepente, eu vi um monte de gente se afastando, gritando e um boi preto vindo na minha direção. O que eu fiz ? Sai correndo, berrando e o amigo do ex-namorado da minha prima teve que me segura pra eu não descer a rua toda.
   Depois disso, fico ele e uma das minha primas me chamando de maluca e me mandando ir passear com os meus amigos bebados. Mas... eu não sou maluca e nem bebada, só fiquei com medo do boi, ok?  

terça-feira, 30 de março de 2010

Estúpida Juventude

   São muitas as coisas que acontecem, que passam pela nossa vida e nós nem nos damos conta. São tantos os momentos, as memórias mas, ao mesmo tempo, não são praticamente nada perto da imensidão que o mundo parece ser. São muitas as coisas que eu poderia ter feito, muitas as coisas que poderia ter descoberto e aprendido mas... desperdicei meu tempo com loucuras vindas de minha estúpida juventude, que fizeram de mim o que eu era.
   Os jovens não sabem apreciar a oportunidade que lhes fora concedida e nem recolher as memórias corretas que poderiam faze-los crescer e até transforma-los em algo melhor. Somos nós os culpados ppor nossas consequências e não podemos culpar a mais ningu'm, o erro foi meu, e é o peso deste que carregarei em mim para toda a eternidade.
   Agora não posso sentir mais dor nem solidão, somente saudade, não posso sentir o calor de um abraço e nem ter imagens nitidas de minhas lembranças, não posso acionar meu cerébro para uma criação e nem satisfazer os ardentes desejos de meu coração.
   O erro foi meu, agora sofro as consequências de um erro que antes era imperseptivel a meus olhos mas que, agora, tornou-se mais aparente, tornou-se minha maldição.

(não me perguntem de onde tirei esse texto, eu não sei .-.)

terça-feira, 23 de março de 2010

Morte

  É estremamente estranho quando alguem se vai para sempre e você fica. Parece... que aquela pessoa nunca passou pela sua vida, que ela era quase que uma mera lembrança ou uma maravilhosa fantasia criada pela sua mente para não ter somente um vazio em sua memória. O mais estranho de quando uma pessoa se vai é que, somente ela vai, mas a vida continua, mesmo agente querendo que ela pare por um momento para que possamos sentir pelo menos um pouco a dor da solidão. As obrigações ficam, os momentos são marcados na memória e a saudade passa a preencher o espaço vazio que restava no coração.
  Mesmo você sabendo que não da para voltar atrás, querendo ou não, quando damos por nós, nossa mente esta naquele momento que quase não nos lembravamos ou nos forçamos a esquecer, aquele momento onde o sorriso daquele alguem estava cobrindo todo seu rosto, aquele abraço que fora dado, a ultima troca de palavras e o ultimo encontro antes da partida, e quando você nota, uma lagrima preenchida de sofrimento brota de seus olhos. Você tenta não lembrar, pois as memórias remoem seu coração, o que você não sabe é que aquele que lhe era tão querido, não te abandonou, ele continua ao seu lado mesmo você não se dando conta e se esquecendo por um pequeno momento dele. É ai que nos damos conta de que a separação da morte não existem, somente um grande periodo de saudade causada pela distância pois num futuro, mesmo sendo ele incerto, um dia vocês vão se rencontrar.
Humberto, Duda, Sabrina e João... vocês não sabem a falta que fazem e como foi dificil eu não ter tido a oportunidade de me despedir devidamente de vocês, tantas palavras que não foram ditas, tantas demontrações de amor não foram feitas e tantos momentos não foram vividos ... lamento...mas, mesmo doendo, vou continuar vivendo levando vocês no coração.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Quem sou eu ?

Estava escuro, e havia somente um circulo brilhante no céu do qual eu não sabia o nome. Vagas lembranças passavam por minha cabeça: olhares preocupados e atordoados, abraços e água saindo dos olhos de pessoas que me pareciam conhecidas, mas, no fundo, não fazia a idéia de quem eram. Pensar nessas lembranças fazia meu peito doer, não sabia exatamente porquê. Ou melhor, eu não sabia de nada, só sabia que estava escuro e que um havia um grande circulo brilhante em um céu que não era mais capaz refletir estrelas por causa da camada de poluição que o ser humano criou. Eu estava agachada e encostada em uma das paredes que formava um beco sem saída e estava com fome, sabia disso por que meu estomago doía, e a dor piorava quando olhava para o outdoor a minha frente com a imagem de um enorme x-pichanha.


Como tinha ido parar ali e porque sentia tanta fome? Que aparência eu tinha afinal? Olhei para o chão e lá encontrei duas pernas e, no final desta, dois pés. Algo estava repousando sobre minhas pernas, eram minhas mãos, com aqueles fantásticos dedos que me permitiam pegar o que quisesse, mas não havia nada para pegar ali.

Senti um pequeno movimento em minha barriga, estava respirando, então sabia que estava viva e que aquilo não era um sonho, eu realmente estava ali. Saber que aquilo era real era reconfortante e ao mesmo tempo desesperador, estava despreparada para a realidade, estava despreparada para viver, mas eu não tive a escolha de querer ou não estar ali. Apoiei-me na parede e comecei a fazer um grande esforço para me levantar, de inicio, minhas pernas cambalearam, mas quando consegui deixá-las estáveis, comecei a andar. Ao sair do beco, um enorme clarão inundou meu rosto, isso fez meus olhos arderem e lacrimejarem, afinal, eles estavam acostumados com a escuridão do beco. Andei com insegurança pelo pequeno caminho de asfalto cercado por vitrines de lojas que pareciam estar fechadas a muito tempo. Olhei para meu lado direito e vi, em refletida e uma vitrine, a imagem de uma menina que aparentava ter 15 anos, não era muito magra e tinha curtos cabelos castanhos e desarrumados até seus ombros, seu jeans e sua camiseta em decote v estavam sujos a amassados. Aproximei-me da vitrine para observar melhor a imagem, sua boca estava em uma perfeita linha reta, seus olhos aparentavam cansaço de muitos dias sem descanso e seus olhos eram de um mel quase imperceptível.

Toquei meu rosto, e a imagem refletida fez o mesmo, aquela era eu, eu sabia mesmo tendo acabado de ver, mas.... o que sabia sobre aquele rosto afinal? Aquilo era meu? Quem havia criado? O que era aquilo? Um enorme vazio surgiu em meu peito, e mais um pergunta, aparentemente sem resposta veio espetar minhas emoções como uma agulha fura um tecido, quem sou eu?

domingo, 7 de março de 2010

Filha, você bebeu ?

Você, alguma vez, já chego em casa depois de um saída com o amigos e sua mãe perguntou: você bebeu ?


Isso nunca tinha acontecido comigo, mas... quando cheguei em casa ontem a noite, foi exatamente o que aconteceu. Eu tinha ido à casa da minha amiga com uns... seis amigos, nós estávamos indo comemorar o aniversário de uma delas, então, fizemos bolo, brigadeiro, pipoca... até que chegou a questão: e a bebida ? Seguinte, eu NUNCA fui de beber, e não, eu não bebi, pra variar, NINGUEM BEBEU porque ninguém tinha dinheiro pra comprar bebida. Mesmo se tivesse comprado, eu não beberia, sério, eu NÃO CURTO isso. Bom, alem de comer, agente deu muita risada, fomos ao mercado pagar uns micos e filmá-los, vimos filme, QUASE rolou um casal e fizemos até um filme de terror virar comédia. Minha mãe tinha me dito que iria trabalhar até muito tarde, então eu peguei uma carona com a mãe de uma das minhas amigas e, no carro, ficamos comentando sobre o dia e rindo, acho que o que agente mais tinha feito era rir, isso durante o dia todo.

Até que eu cheguei em casa, eu não tinha feito nada de errado então não tinha o que temer, por isso, eu cheguei lá de boa. Desci do carro e lá estava a minha mãe. Eu a abracei, afinal, estava com muita saudade dela, agente não tinha se falado direito a semana toda porque eu, ultimamente, ando lotada de coisa pra fazer, depois eu me despedi da minha amiga com AQUELE abraço de urso e agradeci a mãe dela.

Dentro de casa, eu fui direto pra cozinha tomar alguma coisa, minha mãe sentou ao meu lado e começou a reclamar do meu quarto que estava sempre desarrumado, da minha pele que tava piorando porque eu não lavava antes de dormir e um monte de coisa. Poxa, eram 10 da noite, eu estava cansada e não tava agüentando ouvir aquilo da minha mãe sabe? Eu tinha acabado de chegar. Foi, então, que eu comecei a responder meio sem paciência pra ela, até que eu não agüentei e disse "mãe, to indo dormi ta?". Levantei da mesa e comecei a subir as escadas, nisso, eu tropecei e cai de cara do chão, isso foi o suficiente pra ela correr até a escada, me pegar pelo braço e olhar bem séria pra mim com aquela cara de decepção "filha, você bebeu?" foi o que eu a ouvi dizer. Eu achei aquilo que ela falo tão ridículo que comecei a rir, eu achei que tava mais do que obvio que eu não gosto de bebida e disse "claro que não mãe, se ta loca? A única coisa que pode ter me embebedado é com Coca- Cola, porque foi a única coisa que eu tomei !". Enfim, depois disso tudo eu fui dormir e fiquei pensando: Poxa vida, eu tava parecendo uma bêbada mesmo.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Esperando ...

Você, agora, neste momento, está esperando alguma coisa? Pode ser desde esperar por AQUELA pizza que você pediu há uma hora chegar em casa até esperar que algo realmente INCOMUM aconteça na sua vida e a mude completamente, de um jeito bom, claro.

No momento, estou esperando muitas coisas, criar coragem para fazer uma tatuagem, minha mãe chegar em casa para contar as coisas que aconteceram no meu dia, meu padrinho chegar de sua viagem para o Chile, sair o resultado da promoção "roubando raios", meu aniversário chegar, encontrar meu príncipe encantado, chegar a vontade para estudar para aquela prova ferrada que vai ter semana que vem e até mesmo esperando as palavras certas chegarem para eu escrever aqui e taaaantas outras coisas que eu acho que eu iria precisar de um capítulo inteiro para contar tudo.


Esperar, não é nada bom, principalmente quando aquilo que você estava esperando vai demorar mais tempo do que o combinado, quando acontece no dia previsto, já é ruim, quando demora é pior ainda. Você fica todo nervoso, só pensando naquilo que você está esperando, fica só pensando, como será essa música que eu estou baixando da internet nesse exato momento, como será que eu vou contar que quebrei a furadeira do meu pai ou (que deus me livre) peguei um vírus no computador? Será mesmo que eu vou ganhar aquele concurso? Será que vão estar todos aqui no meu aniversário? O pior de tudo é essa ansiedade e essa vontade de querer saber, mas como diz a própria lei natural, tudo precisa de um tempo certo para acontecer, pode não ser agora, pode não ser hoje, como também pode ser depois ou pode não ser desta vez. Mas... e quando agente se decepciona?
Sabe, agente pensa, depois de tempo esperar, eu ainda por cima vou me fu... , desculpa, vou me sair mal? Mas, fazer o que? O jeito é superar e tentar para acertar na próxima. Bom, espero pensar desse jeito quando souber o resultado da promoção para não sair por ai arrancando meus cabelos.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Crônica - Dia Incomum.

Já teve algum dia em que coisas REALMENTE incomuns aconteceram com você? Comigo acho que isso vive acontecendo o tempo todo, o que é até engraçado mesmo na maioria das vezes sendo perturbador. Hoje foi um daqueles dias que eu queria mais que tudo não ter que sair do carro da minha mãe e entrar na escola, pois eu estava morrendo de preguiça e sono porque, na noite anterior, um pernilongo insistiu em ficar fazendo barulho na minha orelha.


Entrei na escola totalmente sem animo, e já estava me preparando psicologicamente pra aula. A primeira foi matemática, meu professor foi corrigindo os exercícios na lousa e, depois, nos passou mais para fazer. Enquanto fazíamos, ele começou a comentar todo feliz o que ele tinha feito no carnaval, até que alguém resolveu perguntar "para onde que você foi no carnaval prof ?", e ele disse "ah, eu fui pra Porto Ferreira", quando eu ouvi pra onde ele tinha ido meu lápis caio da minha mão.

"Pra onde que você foi professor?" eu perguntei com a voz estridente, "fui para Porto Ferreira, fiquei na chácara do meu amigo, e você?", eu não queria responde por que, afinal, eu TAMBEM tinha ido pra Porto Ferreira, eu achei aquilo muito estranho porque minha amiga até comentou "cara, como que ele conhece Porto Ferreira, eu só ouvi você falando desse lugar", e, realmente, praticamente só EU conheço essa cidadezinha onde Judas perdeu as botas. Enfim, agora o meu apelido na aula dele é "amiguinha de Porto Ferreira".

Depois, foi aula de laboratório, nossa lição de casa era trazer alguma coisa mofada para analisarmos os fungos, eu levei uma laranja, e ela estava SUPER nojenta, cheia de crostas GIGANTES, PELUDAS e MULTICOLORIDAS de bolor. Minha dupla de laboratório se recusou a tocar na laranja para recolhermos pedaços para analisarmos no microscópio, já que ela era minha, então, sobrou para eu pegar, enfim, prefiro não precisar lembrar disso pelo resto da minha vida.



Tivemos, depois, aula de química Orgânica, o professor é meio... Hiperativo (risos), ta sempre pulando na sala, fazendo comentários e chamando atenção daqueles alunos que a coisa que mais fazem na vida é pasmar, que nem a minha professora de geografia, que outro dia disse zoando de uma pérola que soltaram que a população do nordeste parou de morrer porque o Edward Cullen de Crepúsculo mordeu todo mundo e transformou em vampiro. Então, o professor de química orgânica começou a falar das ligações do carbono e eu estava copiando a matéria da lousa, quando levantei a cabeça do fichário, meu professor estava com a cara quase colada na minha, batendo na mesa e berrando "quantas ligações faz o carbono?", eu dei um pulo da cadeira e começou a rir e chorar com o susto.

Depois, tivemos aula de física, o meu professor de física é conhecido por ser bem DOIDO, o que torna suas aulas engraçadas e divertidas, diferente da matéria que ele ensina. Ele estava passando nas mesas para ver quem estava com duvida, até que ele parou em frente a minha e eu perguntei alguma coisa do exercício 11, então, do nada, ele começou a descruzar a minha perna e sentou no meu colo. Eu só me dei conta de que ele estava lá quando vi todos os meus colegas de turma olhando para mim com aqueles olhares maliciosos, o que me ajudou a deixar sem ação.

No fim, só posso concluir que, dias incomuns eu tenho e aposto que vou continuar tendo, mas se não fossem por eles... Qual seria a graça de ter que acordar cedo, usar a mesma roupa, ter um dia inteiro de aula e até ter que mecher em alguns fungos todo dia?

Nos dias de hoje, será que ainda existe o amor ?

Nos dias de hoje, as pessoas são influenciadas por valores mostrados na mídia, ou seja, ser magro, de uma beleza inacreditável, e muitos pretendentes aos seus pés. Não existe mais o sair para curtir, a maioria das vezes o sair é para “pegar”. As mulheres parecem que perderam o respeito pelo qual haviam ganhado e as coisas andam alem de fáceis muito rápidas. O primeiro beijo que antes era marcante, um sinal de romantismo e amor, hoje já não passa de resultado da pressão feita por um grupo e isso que costumava acontecer por volta de uns 15,16 ou até 18 anos, hoje acontece aos nove anos de idade. Não há mais maneira de conhecer uma pessoa profundamente porque o ficar é só em um momento, é só para diversão, sem sentimento algum. Crianças perdem sua infância, nada era como antes, quando uma mulher era interessante por sua inteligência e um bom assunto, agora a única coisa que interessa é o tamanho da bunda e quanto ela é gostosa. Não é só com as mulheres, com homens isso tambem acontece.

Isso é na adolescência, agora o mundo dos adultos. A maior parte dos pais são separados. Será que o amor acabou? Será que havia algum problema realmente? Ou será que o que tinha era somente covardia de ter de enfrentar todo e qualquer problema que aparecesse para ficar com quem se ama? Nas novelas de cavalaria como Tristão e Isolda, percebi que o amor não é uma coisa fácil, nunca foi e nunca será. Para ficarmos com quem amamos é preciso ter coragem para lutar com todo e qualquer desafio que aparecer. Nas histórias de cavalaria são grandes dragões com poderosos jatos de fogo, grandes presas e uma língua venenosa. E hoje? Qual é o grande dragão que impede o amor? O trabalho, o cansaço, a crise? Será que o amor ainda supera tudo? Será que ainda se pode confiar em um parceiro em um mundo tão traiçoeiro como o de hoje? A pergunta melhor seria... será que ainda existe o amor?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

cronica - Promoções.

Você alguma vez já ficou viciada em promoções ? Bom, eu já, acho que se aparecer uma tentadora na minha frente, eu fico de novo (risos). Tudo começou, um dia, quando entrei no site da capricho e vi lá: "promoção roubando raios". Era uma promoção sobre o filme que estava entrando em cartaz no cinema : Percy Jackson e o Ladrão de Raios. No dia, eu nem sabia o que era e participei sem compromisso nenhum, afinal, minha mãe sempre me dizia que eu tinha uma INCRIVEL criatividade para escrever, e que quem sabe eu poderia ganhar, então, escrevi uma resposta meio engraçadinha e meio tonta, só pra zuar, naquele quem sabe eu ganho neh ? TUDO SEM COMPROMISSO. Até que, um dia, andando pela rua eu vi na vitrine de uma livraria esse livro: Percy Jackson e os Olimpianos em O Ladrão de Raios. Olhei para ele e pensei, bom... se ta lançando um filme no cinema é porque deve ser bom, vou comprar (sem compromisso, risos). Comprei pensando que o livro ia ser bem podre, uma cópia de Harry Potter, mas já no primeiro capítulo, eu me apaixonei perdidamente pela história e pelos personagens. Não é somente eu, mas muitos adolescentes quando viram fã de algo, começa a querer tudo relacionado ao assunto, e lá fui eu no site da capricho LOCA para conseguir com que ZEUS me trouxesse inpiração para escrever uma resposta criativa. No final, participei, não somente da promoçao da capricho umas 3 vezes, mas tambem da do cinemark, de um blog ai e umas outras, foi uma tarde INTEIRINHA procurando promoções de Percy Jackson para participar. Hoje, já não sou mais viciada e agradeço por ter passado dessa fase. PERAI ?! UMA PROMOÇÃO DO HARRY POTTER?! HAAAA eu tenho que partipa, tenho que participa ! Me desejem sorte, quem sabe eu ganho neh ? (risos)

domingo, 31 de janeiro de 2010

Mais uma vez arrumando as malas.

Eu estava começando a me acostumar com a idéia de ter uma madrasta e de meu pai ter dois entiados. Mas, como sempre acontece, na hora que você começa a se acostumar com uma situaçao que, aparentemente, é dificil de se adaptar, ela muda e, de novo, você tem que se acostumar com o que esta por vir. Comecei a ver e entender como estava a situaçao do relacionamento de meu pai com minha madrasta um dia enquanto estavamos todos juntos no carro. Meu pai estava descordando da minha madrasta, e, minha madrasta, de meu pai. E ai, no mesmo dia, eles separaram. O que foi uma surpresa para mim, porque, eles aparentavam estar bem, mas nem sempre as coisas sao o que parecem -- ´. Meu pai nao quis voltar para casa de minha madrasta e, mais uma vez, eu estava entrando em uma casa que, finalmente, tinha se tornado um lar, e tacando minhas roupas de qualquer jeito em uma mala. É realmente muito ruim voce ter de apagar algumas pessoas e situaçoes do nada. Pois, por mais que voce quera, e realmente deseje muito, certos machucados dexam cicatrizes que nao sao capazes de fechar. Mas, eu nao tinha nenhuma escolha sobre o assunto. Era a palavra de meu pai, contra a de minha (ex) madrasta.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pais Separados.

Não só comigo, mas.. com varios adolescentes, acontece de os pais se separarem. Se esse não é o seu caso, tudo bem. Vai fazer mais ou menos um ano que meus pais são separados... e acho que, até hoje, eu não superei isso ainda. Depois que seus pais se separam, parece que tudo é uma guerra, parece que você tem que escolher um lado para ficar (o do pai ou o da mãe) porque, um está sempre falando mal do outro, e é sempre você (filho) que acaba tendo que escutar. E, se você tenta dizer algo a favor de um dos dois, você é cumplice de um e esta ferrando o outro, e, então, acaba acreditando mesmo que, no fundo, você está ferrando um dos dois. A partir dai, tudo acaba virando uma guerra na sua vida, você pensa que de nada adianta ter um relacionamento se, no fim, vai dar errado e você vai se separar da pessoa que esta porque (como acoonteceu com os seus pais) a relação não vai dar certo e você vai acabar tendo mais uma coisa com que se preocupar. Além disso, a separação dos pais trás ainda outra coisa, uma nova família. Minha Mãe ainda não começou a namorar desde que se separou de meu pai, mas ... meu pai já está namorando á 8 meses com uma mulher que têm dois filhos. Então, alem de ter que se adaptar com a idéia de ter uma madrasta e que, eu não sou mais uma das coisas mais importantes na vida de meu pai, eu tive que me adaptar com a idéia de meu pai ter entiados, que, para mim, são meio que meus irmãos e que eu tinha que dividir meu pai com mais pessoas. Depois, você têm que se preocupar em agradar a nova família, fazer com que eles gostem de você (mas nunca mentindo seu jeito de ser) você têm que ser você mesma, pois, afinal, vai se seu pai ou sua mãe decidem seguir fundo na nova relação? Sua única maneira de continuar a viver bem é se abtuar a isso. Quando seus pais se separam, você é obrigado a ficar com um ou com o outro porque você sabe que, se seus pais se cruzarem na rua, é capaz de eles se matarem já que eles quase fazem isso quando se falam no telefone. Entâo, quando você vai ver seu pai ou sua mãe (ou seja, aquele com quem você não escolheu morar permanentemente) você se sente meio que desintegrado da nova vida que seu pai (ou sua mãe) têm, as saidas divertidas e engraçadas, as brigas, os problemas, o dia-a-dia, e tudo mais. Por isso, você acaba nâo sabendo muito bem o que fazer, o que falar, como agir e nâo consegue nem dormir direito. E, ainda, têm as brigas entre pai e madrasta ou mãe e padrasto, e você não pode falar nada porque, nao sabe como estão sendo as coisas com eles. Resumindo, é meio desesperador ter pais separados, tantas indecisões, tantos medos e tantas inseguranças, que ás vezes te impedem de ser vc mesma. Mas, as vezes, o melhor é não ficar se perguntando essas coisas, e... deixar as coisas rolarem naturalmente, pois, assim, você pode até se dar melhor com a situação do que pessoas que pensam muito nessas coisas, como eu :D

Oi,

meu nome é Caroline Ribeiro Ferreira, mas .. não so aqui, como em qualquer outro lugar, eu prefiro ser chamada de Cacau, porquê é um apelido que tem um significado muito importante para mim. Eu escrevo nao s´em um diário, como tambem escrevo músicas, e, agora, vou começar a escrever aqui, pois algumas das minhas idéias eu acho mtu legais e acredito que vcs tambem vao gostar, alem de que, eu espero ajudar muitas pessoas com o que eu escrevo :) enfim, eu sou uma dolescente normal, meio revoltada, que desabafa escrevendo e tem o sonho de ver vários de seus textos reconhecidos, como por exemplo, eu sonho em ter um dos meus textos publicados na revista Capricho e Atrevida, minhas preferidas :D, tambem .. quem não sonha ? Agradeço a todos.